Livro Varinhas Mágicas - Lais Amicucci Soares Martins - Entrelinhas Editora
VARINHAS MÁGICAS
Autora:Lais Amicucci Soares Martins
Ilustrador:Márcio Aurélio Santos
ISBN:978-85-7992-002-8
Editora:Entrelinhas
Edição:1ª (2010)
Dimensões:21 x 21 cm
Nº de páginas:36 páginas ilustradas
Papel:Reciclado
Capa: Brochura
Encadernação:Cavalete.
Investimento R$ 20,00
link para loja virtual:
http://www.carrionecarracedo.com.br/loja/product_info.php?products_id=201
As Varinhas mágicas de Lais
A Editora Entrelinhas, o Sesc Arsenal e o Hospital do Câncer realizaram no dia 3 de novembro, no Salão Social do Sesc Arsenal no bairro do Porto, o lançamento de um livro-poema-síntese de Lais Amicucci Soares Martins, adolescente cuiabana que fez a “passagem” para outras dimensões aos 12 anos, em razão de um câncer que começou a enfrentar antes dos três anos. No dia 4 de novembro de 2010 ela faria 17 anos.
“Varinhas mágicas” é o seu segundo livro. Em 2008 a família publicou “Como eu vejo”, pela Edições Aroe, com uma coletânea de todos os poemas que escreveu e que encerram seu universo juvenil, onde despontam preocupações com a problemática social, então percebida por ela.
A editora da Entrelinhas, Maria Teresa Carrión Carracedo, conta que em uma noite de novembro de 2006, o poeta Ivens Cuiabano Scaff falou da sua total surpresa com a qualidade de um poema da menina Lais, que acabava de falecer. Publicado na lembrancinha feita pela família, o poema que foi entitulado “Varinhas coloridas”, era, segundo Ivens, uma revelação: lindo!
“Uma semana depois, o pai de Lais, Oscar Soares Martins, me procurou com a intenção de publicar o que ela havia deixado escrito em braile, digitado ou que havia ditado, quando já não tinha mais condições de escrever”, explica Maria Teresa. “Bem, devo confessar que a partir daquele momento em que conheci Lais e sua história por meio dos pais Oscar e Silvia e amigos, e o que a jovem escrevera, uma profusão de sentimentos me arrebataram. Lembrei-me da fala entusiasmada de Ivens... que considero como padrinho desta idéia. Foi dessa forma que, além da publicação de “Como eu vejo”, propus à família a publicação de um livro ilustrado com o poema que agora entitulamos “Varinhas mágicas”. Mas, quem ilustraria o livro? – pensei. Eu queria alguém que pudesse estabelecer uma sintonia com Lais! Lembrei-me do artista plástico Márcio Aurélio, de grande sensibilidade, aceitou prontamente o desafio.”
Segundo a editora, para o artista, que pela primeira vez ilustrava um livro, o processo não foi simples, nem fácil. O nosso desejo era o de encontrar uma forma de expressar, por meio da ilustração, as “varinhas coloridas e mágicas”, em ação, fazendo acontecer aquilo que Lais escreveu em seus poemas. Márcio Aurélio conseguiu, com maestria, estabelecer a conexão com os poemas de Lais. “Agora penso que foi perfeita a escolha.” A crítica de arte Aline Figueiredo, também gostou do resultado: “a poética de Varinhas Mágicas toca a alma. E o artista, já reconhecido pelo público e crítica, como ilustrador, também tem futuro!”, considera.
O resultado deste trabalho foi mostrado pela primeira vez na Casa Cor Mato Grosso 2008, quando entusiasmada, a arquiteta Emili Ayoub Giglio adesivou o poema ilustrado em um do ambientes da mostra. Entre outros, o trabalho conquistou de imediato o arquiteto Marcelo Rosenbaum, que solicitou aos pais autorização para abrir suas palestras no Brasil com este poema de Lais.
Agora, com este lançamento, todos poderão apreciar este singelo e lindo livro de Lais e Márcio Aurélio, que será vendido a R$ 20. Deste valor, 70% será revertido para equipar a brinquedoteca do Hospital do Câncer e 30% pagará os custos de impressão do livro.
Ivens sobre o livro-poema de Lais
Um poema singelo sobre varinhas mágicas de uma adolescente?
Nem à primeira vista este poema é só isto, já que cada verso nos toca instantaneamente com a magia de um encantamento.
Nos envolve pelo imenso sentimento de amor ao mundo, às pessoas e a vida.
Os versos aparentemente simples são na verdade intensos, refletindo e recriando o percebido como uma pura gota de orvalho.
Vejo este poema permanecendo como um mantra no coração das pessoas.
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